Velha Infância

Quantas saudades eu tenho da minha infância. Sem dúvida, a melhor fase da minha vida, na minha infância eu vivia a infância, mas na minha adolescência não estou vivendo a adolescência.

Quando criança, não havia cobranças, responsabilidades, não havia “fulaninho não presta”, “não se misture com ele”, todos eram bons, todos eram amigos. E como eu me divertia, e muito. As viagens tinham mais graça do que hoje, tudo era novidade, contava os dias para o Carnaval, os melhores carnavais que tive, foram na minha infância. Hoje, nem sei se posso dizer se realmente “pulo Carnaval”.

As brigas? Eram coisas bobas, passavam cinco minutos e eu voltava às boas com minhas amigas.

Na minha infância eu “extravasei”, fazia e falava o que viesse a cabeça, sem ponderar e os adultos riam. Às vezes queria ser assim hoje, mas é uma pena, porque ninguém vai rir.

Isso não tem muito tempo, há uns cinco anos atrás, ainda vivia a minha infância. Mas o tempo voa...infelizmente (ou não).

Mas atualmente, as crianças não estão tendo infância. Meninas pensam que já são mulheres.

Os homens, esses demoram mesmo para amadurecer ( hahaha!). E com a ajuda da influenciadora mídia e da sociedade, tudo isso fica mais fácil.

Às vezes queria poder voltar no tempo. E poder reviver a minha velha (nem tão velha) infância.

E você? Quais lembranças têm da sua infância?

Mais selos!

Selos indicados por: Um Mundo Meio Estranho!


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É para ser sincera?

Às vezes eu queria ser “totalmente sincera” (não que eu seja mentirosa, jamais). Mas em algumas situações queria ter coragem, para poder dizer tudo o que penso para alguém, ou dizer tudo o que penso sobre esse alguém.

Não sei se coragem é a palavra certa, eu evito dizer tudo o que me vem à cabeça, com medo de ferir os sentimentos de outra pessoa, ou com medo de criar uma inimizade, e isso eu não tenho: inimigos.Talvez seja pelo fato de eu não ser “totalmente sincera” ?

Mas já suportei muita coisa, por causa da minha paciência (bendita paciência a minha). Sou uma pessoa muito tolerante, e às vezes tolero coisas “intoleráveis”. Pena que nem todos saibam reconhecer o valor de uma pessoa, e acabam de aproveitando da minha benevolência.

E é isso. Deveria eu dar um basta nisso, e ser “totalmente sincera”? Ou continuar tolerando atitudes “intoleráveis”?

Carpe Diem

Carpe Diem é uma frase em latim de um poema de Horácio, e é popularmente traduzida para colha o dia ou aproveite o momento. É também utilizado como uma expressão para solicitar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro.

Os defensores do Carpe Diem defendem que o "espírito" da frase pode ser entendido como aproveitar as oportunidades que a vida lhe oferece no momento em que elas se apresentam ou ainda "aproveitar a vida e não ficar apenas pensando no futuro".

Os críticos dizem que viver o hoje e não se preocupar com o amanhã é um estilo de vida largamente difundido pela mídia e atrelado aos valores do consumismo e materialismo como meios de obtenção do prazer. Jovens são facilmente seduzidos pela ideologia por não conhecerem o futuro e serem mais apegados a imagem. O dilema que se apresenta à todo indivíduo "viver o hoje ou se preparar para o futuro?" é bipolar e sempre muito controverso principalmente se aplicado aos dias atuais onde a incerteza de estabilidade e segurança é uma constante na vida das pessoas.

Aos experientes a interpretação varia de acordo com a percepção da vida. Um defensor pode argumentar que "passei tantos anos da minha vida poupando e pensando no futuro pra chegar até aqui e descobrir que não vivi nada" e os críticos "se tivesse me poupado mais, economizado mais, me precavido mais, não teria chegado a essa situação de miséria que me encontro".

Podemos ver a expressão ou filosofia Carpe Diem na música (Fresno, Catedral, Dream Theater, Metallica), na literatura (se eu citar aqui, ficarei até amanhã) e no cinema (A Sociedade dos Poetas Mortos).

A primeira vez que vi a expressão Carpe Diem, foi no livro Depois Daquela Viagem de Valéria Piassa Polizzi, ótimo livro, recomendo à todos. Se lerem entenderão que a expressão tudo tem a ver com a história que o livro conta.


Não se esqueçam....


C a r p e D i e m !


P.S: Viva intensamente, porém com responsabilidade.

Novos selos

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Limites

Esse texto foi lido na aula de E.P.P.N.E (Educação para portadores de necessidades especiais), quando eu estava no 1º ano do Curso Normal:


Qual o seu limite para sonhar e realizar objetivos em sua vida?
Nenhum. O limite é você quem impõem. Você é a única pessoa que pode colocar restrições nos seus desejos.

Veja que as grandes realizações do nosso século, acontecerem quando alguém resolveu vencer o impossível...nas navegações, encontramos um Colombo determinado a seguir viagens pelo mar, mesmo estando cansado de ouvir que o mar acabava e estava cheio de monstros terríveis.

Santos Dumont, foi taxado de louco tantas vezes que nem mais ligava para os comentários até fazer subir seu 14 Bis...Ford foi ignorado por banqueiros e poderosos que não acreditavam em carros em série. Einstein foi ridicularizado na Alemanha...
Desistir de nossos projetos, ou aceitar palpites infelizes em nossas vidas é mais fácil do que lutar por eles. Renunciar, chorar, aceitar a derrota é mais simples pelo simples fato de que não nos obriga ao trabalho e ser feliz, dá trabalho.
Ser feliz é questão de persistência, de lutas diárias, de encantos e desencantos, quantas pessoas ainda passaram pela sua vida e te magoaram??? Centenas. Quantos passarão pela sua vida só para roubar tua energia? Centenas? Quantos estarão preocupados com você? Outras centenas...A questão é como você vai encarar essas situações, como ficarão seus projetos...eles resistirão as amarguras e desacertos do dia a dia???
O objetivo você já tem: ser feliz! Como alcançar você já sabe: lutando! Resta saber o quanto feliz você realmente quer ser, e principalmente; qual o limite que você colocou em seus sonhos. Lembre-se: não há limites para sonhar...não se limite, vá a luta!
O impossível é apenas algo que alguém ainda não realizou!

Eu acredito em você!
Paulo Roberto Gaefke

No meu caso é: "Eu acredito em mim!"

As pessoas ficam rindo de mim, quando falo dos meus planos, dos meus sonhos, quando digo que quero escrever para o Globo, ao invés do Meia-Hora (até que soa um pouco engraçado), quem sabe um dia The New York Times, ou quando digo que vou para Londres...enfim, tenho muitos planos para mim...Sonhar não custa nada, acho que elas riem pelo simples fato de serem incapazes de conseguir o que querem e através do riso acabam disfarçando a certa inveja que têm das pessoas determinadas.

"Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena 
acreditar nos sonhos que se tem 
ou que seus planos nunca vão dar certo 
ou que você nunca vai ser alguém (...)" 
                                                    (Renato Russo - Mais uma vez)

Children see. Children do

Children see. Children do (Crianças veem. Crianças fazem)
http://www.youtube.com/watch?v=KHi2dxSf9hw

Mais uma vez a minha aula de Práticas Pedagógicas me servindo de inspiração...(para quem não sabe, eu faço Curso Normal)

Hoje na aula, foi lido o seguinte texto:

As crianças aprendem aquilo que vivem:


Se uma criança vive criticada, aprende a condenar.

Se uma criança vive com maus tratos, aprende a brigar.

Se uma criança vive humilhada, aprende a se sentir culpada.

Se uma criança vive no equilíbrio, aprende a ser justa.

Se uma criança é estimulada, aprende a confiar.

Se uma criança é valorizada, aprende a valorizar.

Se uma criança vive em segurança, aprende a ter fé.

Se uma criança é bem aceita, aprende a respeitar.Se uma criança vive na amizade, aprende a ser amiga, aprende a encontrar o amor no mundo.Talvez estejam aí as respostas para questões como "Meu Deus, por que esse menino é impossível desse jeito?", "Joãozinho, por que você gosta tanto de morder os colegas?", "Mariazinha, você nunca pára quieta, menina!", "Esse Pedrinho é o próprio diabo!", "A Aninha é um amor!". A criança reflete o ambiente em que está inserida, assim como o adulto se torna a imagem do tratamento que recebeu na infância. Logo, não é difícil imaginar o tipo de adultos que se tornarão essas crianças que vivem no meio de guerras, bombardeios e ataques ou o tipo de adulto que serão aquelas que vivem num país que passa por cima de qualquer coisa para sempre reafirmar seu poder.

Já numa relação familiar, se um pai é violento e brigão, a tendência de que o filho também seja assim é imensa. Se uma mãe é justa e amorosa, provavelmente seus filhos assim também o serão. É que a criança é um serzinho tão inteligente, que capta e absorve as coisas ao seu redor com uma agilidade incrível, assimilando-as para sua constituição enquanto sujeitos e, por mais corretos ou errados que estejam os pais em suas atitudes, eles são (os primeiros e eternos!) exemplos de seus filhos. Já deu pra perceber que não é fácil lidar com gente pequena, uma vez que a responsabilidade é mil vezes maior que seu tamanho. Portanto, não é qualquer um que está preparado para passar (e preparar) dias e dias com elas, seja em casa ou na escolinha. Ter tido outros tantos filhos ou ter cursado o magistério também não é garantia dessa preparação. Somente alguém que esteja disposto a escutá-las, entendê-las e respeitá-las em seu tempo, tratando-as como pequenos indivíduos capazes de compreender inúmeras coisas nas quais muitas vezes são subestimados, é capaz de garantir a elas a chance de um futuro harmonioso.

Napoleão já teve suas fraldas trocadas, Cleópatra já mamou, o próprio Hitler já foi embalado com uma canção de ninar e todos nós já tivemos nossos brinquedos. O que está feito já está, deste modo, preocupemo-nos agora com os que cuidarão do mundo amanhã: as crianças. Quem sabe sejamos surpreendidos positivamente... Depende de nós.


Pamella Tucunduva da Silva

A Libélula

Eu tenho um lado meio supersticiosa, e acho lindas as libélulas (depois que vi o filme O Mistério da Libélula, passei a achar mais ainda), então resolvi postar sobre o siginificado desse ser (para quem acredita).

Libélula = libellulus, o diminutivo de livro (liber), devido à semelhança de suas asas com um livro aberto, ou libella, que significa balança, pelo movimento de suas asas que oscilam levemente durante o vôo.Aparelhada com o maior olho proporcional do reino animal, a libélula usa seu sofisticado aparelho visual como um radar. Posicionando-se sempre contra a luz solar, é capaz de detectar movimentos imperceptíveis aos nossos olhos.O batimento das asas e a possibilidade de planar da "demoiselle" (senhorita, como a libélula é chamada pelos franceses), inspirou o brasileiro Alberto Santos-Dumont na criação de seu modelo mais bem sucedido.Aparece no outono e simboliza mobilidade,transitoriedade e auto-conhecimento. É a essência dos ventos de mudança, de transformação positiva.Irrequieta, voa incessantemente, planando, dando rasantes, subindo ou pousando como um helicóptero; e parece ter sempre muita pressa. Isso porque este inseto está sempre vivendo o ponto culminante de sua vida (depois de se transformar em libélula, passando por mais de 15 metamorfoses, sua vida dura muito pouco - 3 meses no máximo) e não tem tempo a perder.

Este belo inseto atraído pela Rica Luz, representa a imortalidade e a regeneração da vida julgada perdida, que se encontra no vôo cego que tudo enxerga dentro da própria vida...

A libélula simboliza ir além das ilusões criadas por nós mesmos que limitam nosso crescimento e mudança. As libélulas são um símbolo de auto-conhecimento que vem com maturidade. São voadores fantásticos, rápidos como a luz, torcendo, girando, mudando de direção, mesmo indo para trás demostram sempre a necessidade de se levantar e recomeçar.

Expandir Horizontes

Como está escrito no meu perfil, estou cursando o 3º ano do Curso Normal (formação de professores). Nesse curso há uma disciplina chamada Práticas Pedagógicas, que além de ensinar as "práticas pedagógicas", ensina também as "práticas da vida".

Certa aula a professora falou sobre algo que achei interessante, "expandir horizontes". Ela falou que devemos sempre saber perdoar, e que nem sempre a pessoa que julgamos errada é errada, e que nem sempre alguém comete algo errado porque quer. Perdoar é um ato sublime.

A pessoa que sabe perdoar, "expande seus horizontes".

Devemos estar sempre abertos à novas experiências, novos conhecimentos, novas surpresas...

Enfim, devemos estar sempre "abertos para mundo".

Destino

O que nos espera?
Não sei...
Quando chegar ao meu destino saberei.

Alegria ou melancolia?
Como seria?
Coisas que só o destino diria...

Certo ou errado?
O que nos cabe?
Isso, só o destino sabe...


Coisa mais intrigante essa, o tal do destino. Para uns, amedrontador, um tanto surpreendente.
Um dos personagens principais, dessa Divina Comédia que é a vida.
Está sempre preparado?
Pois surpresas sempre acontecerão...

Selo

Bem, este selo eu ganhei da Marcelly tem muito tempo, como eu não estava muito "antenada" nesse mundo dos blogueiros, só agora estou postando.

Obrigada Marcelly! =]

Humildade

"Quem tem humildade, tem o mundo ao seus pés"

A mais pura verdade. Na estrada da vida é assim, devemos caminhar com os pés no chão (totalmente). Devemos seguir com cautela, ver aonde estamos pisando, ver se há algum buraco no meio do caminho, afinal, podemos cair e nos machucar e ficar com marcas que jamais sumirão, ou talvez só com o tempo desapareçam. Se encontrarmos alguma pedra, desviemos dela ou passamos por cima.
Jamais correr, caminhar com pressa, isso só atrapalha. Podemos nos ferir, ou ferir alguém próximo, mesmo que seja sem querer, mas se ferirmos, pedir desculpas é indispensável, e ajudar também.
Ao encontrarmos dois caminhos, parar e pensar "qual o melhor a seguir?". Na dúvida, perguntamos a alguém que conheça o caminho, não custa nada.
Ao chegar no nosso destino, paramos, olhamos para trás, observamos todo o caminho percorrido, os obstáculos enfrentados, as dificuldades, as conquistas, as perdas...E com a consciência de que não fizemos nada de errado para chegar aonde chegamos. E se perguntando: " como chegaria aqui, se a humildade não tivesse me acompanhado?"

"Caminhando e cantando e seguindo a canção,somos todos iguais braços dados ou não"
(Geraldo Vandré)